sábado, 18 de dezembro de 2010

Higiene Íntima


Dos 2 aos 9 anos, as meninas apresentam uma pele genital fina, razão pela qual se mostra ligeiramente avermelhada, podendo parecer-se a uma queimadura ou irritação. Uma menina de 9 anos não deverá ter secreções vaginais de nenhum tipo. A presença de qualquer fluxo, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, indica a presença de uma infecção. Para que isto não se verifique, deve-se tentar que o momento do banho seja agradável e que seja utilizado para lhe mostrar como lavar-se sozinha. Uma vez na puberdade, a vagina das meninas torna-se mais ácida, condição esta que reduz o risco de infecções.

No duche deve lavar-se, separando os lábios maiores, sem esponja, com água e com sabonete líquido e de pH ácido. É recomendável lavar a zona anal de forma separada.

Ao secar-se, sempre com uma toalha limpa, deverá fazê-lo de forma cuidada, sem friccionar fortemente, mas tentando que não permaneçam vestígios de humidade ou de resíduos entre as pregas.

Para urinar ou defecar, recomenda-se sentar com as pernas separadas, para evitar que o líquido chegue aos órgãos genitais; e para limpar-se, deve utilizar papel higiénico sem fragrância no sentido da frente para trás.

Porque é que as mulheres têm mais infecções urinárias?


Até 20 % das mulheres já teve uma infecção urinária ao longo da sua vida. Além disso, as infecções urinárias femininas costumam repetir-se. Porquê?

  • A uretra feminina é mais pequena do que a masculina;
  • A uretra encontra-se próxima da vagina, que pode estar colonizada por vários germes.
  • E também está próxima do ânus, com o seu conteúdo séptico;
  • Verificam-se certas condições que contribuem para estas infecções, como a gravidez, cicatrizes de partos, a menopausa, a incontinência urinária.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Links para consultas

Site Feminista e anti-racista/Organização de Mulheres

ACMUN- Associação Cultural de Mulheres negras
www.acmun.com.br

ADVOCACI - Advocacia cidadã pelos Direitos Humanos
www.advocaci.org.br

AGENDE - Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento
www.agende.org.br

Articulação de Mulheres Brasileiras
www.articulacaodemulheres.org.br

Articulação de Mulheres Negras Brasileiras
www.mulheresnegras.org.br

Articulação Feminista Marcosur
www.mujeresdelsur.org.uy

Casa de Cultura da Mulher Negra
www.casadeculturadamulhernegra.org.br

Católicas Pelo Direito de Decidir
www.catolicasonline.org.br

Ceert - Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades
www.ceert.org.br

Cemina - Comunicação, Educação e Informação em Gênero
www.cemina.org.br

CEPIA - Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação
www.cepia.org.br/

Cfemea
www.cfemea.org.br/

CLADEM - Comite de America Latina y el Caribe para la Defensa de los Derechos de la Mujer
www.cladem.org

Coturno de Vênus - Associação Lésbica Feminista de Brasília
www.coturnodevenus.org.br

Fala Preta!
www.falapreta.org.br

Geledés - Instituto da Mulher Negra
www.geledes.org.br

Gênero, Direitos Humanos e Saúde
www.mulheres.org.br

Grupo Transas do Corpo
www.transasdocorpo.com.br/

Mama - Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia
www.mama.org.br

Marcha das Margaridas
http://marchamargaridas.contag.org.br/

Mulheres Negras - Do umbigo para o mundo
www.mulheresnegras.org

REDEH - Rede de Desenvolvimento Humano
www.redeh.org.br

Rede Mulher de Educação
www.redemulher.org.br

Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais
e Direitos Reprodutivos
www.redesaude.org.br

Redes Humanizadas de Atendimento às Mulheres Agredidas Sexualmente
www.rhamas.org.br

Redor - Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos
e Pesquisas Sobre a Mulher e Relações de Gênero
www.ufba.br/~redor

RHAMAS - Apoio à criação de Redes Humanizadas de Atendimento às Mulheres Agredidas Sexualmente
www.rhamas.org.br

SOF - Sempreviva Organização Feminista
www.sof.org.br/

Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero
www.themis.org.br

Um Mundo. Uma Luta. Aids 2003
www.aids2003.net/

União Brasileira de Mulheres
www.ubm.org.br

WHRNET - Rede de Direitos Humanos das Mulheres
www.whrnet.org/




Incontinência urinária atinge 150 mil

Pelo menos 150 mil pessoas sofrem de incontinência urinária em Curitiba, o que representa quase 10% da população da cidade. No Paraná, são 900 mil pessoas com a doença, entre homens, mulheres e crianças. A doença é caracterizada por perdas involuntárias de urina - a pessoa urina "sem querer". Estas perdas podem começar com gotas até chegar a perdas totais. Ir ao banheiro com muita frequência também pode ser um sinal da doença.
Dados da organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que no Brasil, em cada quatro pessoas que apresentam a doença, três tem menos de 65 anos - a maior parte delas são mulheres. A incontinência urinária pode surgir por causa da fragilidade do períneo - musculatura que envolve a vagina, o ânus, o intestino, o útero e a bexiga.
Nas mulheres, essa fragilidade da musculatura pode ser causada por partos inadequados feitos com bebês muito grandes ou gêmeos. Além disso, há pessoas que têm predisposição genética para a doença.
Outra causa provável seria a menopausa, período em que a musculatura da mulher pode ficar mais flácida. Doenças neurológicas, prisão de ventre, pressões no abdômen e infecções urinárias também podem causar incontinência. Para a fisioterapeuta e especialista em uroginecologia Maura Seleme, a incontinência urinária não só causa desconforto e incômodo, mas também pode chegar a excluir o doente do convívio social. Ela afirma que as pessoas sentem-se envergonhadas, ficam deprimidas e não procuram um médico. " Tive vários pacientes que deixaram de executar diversas atividades por causa da doença", explica. Os homens também podem sofrer com a incontinência urinária, principalmente após uma cirurgia de próstata ou de bexiga.
Tratamento
De acordo com Maura, o principal tratamento para prevenir a incontinência urinária é a mudança de comportamento. Técnicas de reeducação do corpo e exercícios abdominais são os primeiros passos. " No Brasil ainda não há uma preocupação muito grande com este problema", lamenta. Além da atenção especial ao períneo, o tratamento é feito com medicamentos e cirurgias, e é bem fácil quando detectado a tempo.
O que fazer para prevenir a incontinência urinária
• Fortalecer o períneo com exercícios abdominais adequados.
• Prevenir a prisão de ventre com uma alimentação saudável.
• Durante a gravidez, fazer uma boa preparação para o parto - aprender a relaxar o períneo para a expulsão do bebê.
• Urinar a cada três ou quatro horas, no mínimo.
Mal ocorre em pessoas de todas as idades
Existem vários tipos de incontinência urinária. O primeiro é a incontinência provocada pelo esforço feito com uma tosse, um espirro ou com exercícios físicos constantes. A incontinência urinária por urgência acontece quando a pessoa não consegue "segurar" a urina até chegar ao banheiro. Este tipo ocorre principalmente em pessoas idosas ou com dificuldade de locomoção. Há ainda incontinência por transbordamento, que acontece quando o paciente perde urina em quantidades pequenas e não esvazia totalmente a bexiga.
Gravidez
De acordo com Maura, é normal urinar com mais frequência durante a gestação. Estas perdas de urina podem acontecer no final da gravidez ou nos dois primeiros meses após o parto. Mas se depois de dois meses o problema persistir, é recomendável procurar um médico. "Há perigo quando há ardência ou mal cheiro ao urinar", explica Maura.

sábado, 4 de dezembro de 2010

PILATES X ASSOALHO PÉLVICO


Você sabe onde ficam seus músculos do assoalho pélvico (MAP) e como contraí-los?

Estima-se que cerca de 35% das mulheres brasileiras entre 45 e 60 anos de idade (10 milhões de brasileiras) apresentam incontinência urinária. Entre suas causas, está a fraqueza dessa musculatura.

Como o Método Pilates e as orientações de sua fisioterapeuta podem auxiliar na prevenção e tratamento desta doença? Assoalho Pélvico é um termo utilizado para nomear os músculos que se situam na parte inferior da pelve, tanto no homem quanto na mulher.

Suas principais funções são: • Sustentação: a força da gravidade e o aumento da pressão intra-abdominal (rir, tossir, contrair,levantar) provocam pressão dos órgãos pélvicos sobre os MAP, que contraem para manter o posicionamento desses órgãos.

• Esfincteriana: Os MAP promovem fechamento rápido da uretra e do reto para garantir a continência.

• Sexual: Os MAP possuem receptores que aumentam a sensação de prazer sexual.

Veja como funciona o assoalho pélvico: Os músculos do assoalho pélvico formam um oito (8), sendo que o círculo de cima envolve a abertura da vagina e da uretra e o círculo de baixo envolve a abertura do ânus.

Um assoalho pélvico saudável tem um bom tônus (firmeza) e elasticidade.

Entretanto a idade, a falta de exercícios em geral, e mesmo a gravidez e parto (seja ele vaginal ou cesariana) fazem com que estes músculos fiquem mais fracos, o que pode dar início a uma incontinência urinária e prolapsos de órgãos pélvicos.

Pilates X Assoalho Pélvico

Na maioria das vezes, os exercícios pélvicos podem prevenir e tratar esses problemas. Como todo exercício, esses também necessitam de regularidade e progressão supervisionadas por especialista.

Pesquisas mostram que os MAP são ativados quando ativamos nossa musculatura abdominal profunda. No Método Pilates, tanto músculos abdominais quanto os MAP serão requisitados para a correta execução dos movimentos.

Para estabilizar a pelve e garantir o bom posicionamento corporal da técnica, é indispensável recrutá–los!!

Artigo Revista Pilates

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DISFUNÇÃO SEXUAL

A sexualidade é capaz de influenciar a saúde física e
mental e pode ser afetada por fatores orgânicos,
emocionais e sociais. O transtorno de qualquer uma
das fases da resposta sexual (desejo, excitação,
orgasmo e resolução) pode acarretar o surgimento de
disfunções sexuais. Na mulher a disfunção sexual
também pode se manifestar por vaginismo e dispareunia,
resultando em angústias pessoais e dificultando
tanto as relações interpessoais quanto a qualidade
de vida.

Uma extensa revisão sistemática em 2004, sobre
disfunções sexuais femininas, constatou uma
prevalência de 64% de mulheres com disfunção do
desejo, 35% com disfunção de orgasmo, 31% de
excitação e 26% de dispareunia.
Falta de conhecimento sobre a própria sexualidade,
desinformação sobre a fisiologia da resposta
sexual, problemas de ordem pessoal e sobretudo
conflitos conjugais são capazes de desencadear
sérios problemas emocionais nas mulheres e consequentemente
alterar a sua resposta sexual.

Alterações vasculares, que ocasionam diminuição
no fluxo sanguíneo da vagina e do clitóris,
provocam enrijecimento e esclerose de suas artérias
cavernosas interferindo na resposta de relaxamento e
dilatação que ocorre frente a um estímulo sexual.
Essas alterações do fluxo sangüíneo produzem
sintomas de secura vaginal e dispareunia. Qualquer
alteração no tônus dos músculos que formam o
assoalho pélvico, em especial o músculo elevador do
ânus e os músculos perineais pode determinar o
surgimento de vaginismo ou anorgasmia coital.

Condições que determinam hipoestrogenismo,
tais como, disfunção no eixo hipotálamo-hipófise,
castrações cirúrgicas ou medicamentosas são igualmente
capazes de gerar disfunções sexuais. As queixas
sexuais mais comuns associadas à deficiência de
estrogênio ou testosterona são o ressecamento
vaginal, diminuição do desejo e disfunção da excitação.

Diferentes medicações podem interferir de forma
negativa na resposta sexual. Mulheres usuárias de
agentes anti-hipertensivos, inibidores seletivos da
recaptação de serotonina e drogas quimioterápicas,
freqüentemente relatam diminuição do desejo
sexual, da excitação e dificuldade em atingir o
orgasmo.

Condições uroginecológicas como: incontinência
urinária, cistites, infecções urinárias, vulvovaginites,
e cirurgias ginecológicas também podem comprometer
física e psicologicamente os símbolos de feminilidade
podendo resultar em disfunção sexual.

links de cartilhas sobre direitos de saúde da mulher

http://www.conectas.org/saudemulhernegra/inc/files/material/cartilhas/direitos_das_mulheres.pdf